Quem acessa a Estrada dos Amarais ou o quilômetro 143 da Rodovia Dom Pedro Primeiro, em Campinas, convive com os congestionamentos todos os dias. O problema acontece entre 6h e 9h e 17h e 18h. O trecho fica entre a Avenida Aladino Selmi e a região dos Amarais e é a principal saída dos bairros Jardim Campineiro, São Marcos e Santa Mônica, mas também recebe o fluxo da região do Matão, em Sumaré.
Roberson Fernandes trabalha no local e aponta o viaduto como uma das causas. A estrutura sobre a Dom Pedro tem somente uma faixa, considerada insuficiente diante da demanda diária. Já Fabilson Gonçalves aposta na implantação de outra alça para a Dom Pedro, o que amenizaria o fluxo. A entrada atualmente fica próxima ao viaduto, o que ajuda a acumular veículos com destinos diferentes. Usuário do transporte público, José Carlos Guirelli diz que o ônibus demora até 15 minutos para sair da região. Ele pede um semáforo e a reformulação de todas as vias.
Entre tantas complicações, o principal foco de reclamação é o retorno na Avenida Aladino Selmi, onde o trânsito de quem sai da Dom Pedro ou dos Amarais cruza com quem vem do Matão e de outros bairros. Outro problema, no entanto, é que a Rodovia Dom Pedro Primeiro não conta com marginais neste ponto, o que deixa a área suscetível a mais lentidão em caso de acidentes na pista expressa.
Consultada sobre isso, a concessionária Rota das Bandeiras afirmou em nota que “está prevista a reformulação do Trevo dos Amarais”. As obras, segundo o comunicado, devem começar “ainda no primeiro semestre deste ano e visam eliminar os conflitos viários existentes”. Questionada sobre a situação das avenidas, a Emdec não divulgou nota, mas alegou através da assessoria que não pode instalar um semáforo no local e que não tem responsabilidade sobre as vias envolvidas.
