O dia 27 de julho é conhecido no Brasil como o dia do motociclista, um grupo de condutores que cresce gradativamente ano a ano. Além dos preços das motocicletas serem, em geral, mais baixo do que dos automóveis, a economia com combustível e a facilidade para desviar do trânsito pesado, tem atraído cada vez mais pessoas para esse tipo de transporte. Com o aumento do interesse pela motocicleta, cresce também o número de acidentes envolvendo esses veículos. Geralmente os casos são mais graves.
Em Campinas, por exemplo, os dados divulgados pela Emdec mostram que há uma tendência de queda no número de mortes decorrentes de acidentes com motocicletas. Em 2014, foram 39 mortes registradas no município e no ano seguinte, esse número caiu para 30 vítimas fatais, o que representa uma redução de pouco mais de 23%. Ainda de acordo com a empresa, em média, a frota de motos cresce 8% em Campinas.
E para quem está na rua, o medo de trafegar pela cidade é constante. A falta de respeito entre motociclistas e motoristas de automóveis, o desrespeito às leis de trânsito e a pressa de alguns condutores são apontados como os principais problemas para quem anda de moto. O motociclista José Pedro da Silva acredita que a falta de conscientização no trânsito é que acaba resultando em acidentes mais graves. Também condutor de moto, Paulo César Geraldo, demonstra preocupação com crianças que usam cerol nas linhas de pipa.
Ainda de acordo com a Emdec, 93% das vítimas envolvendo motos são homens, sendo que 56% deles são jovens com idade entre 18 e 29 anos.
