Preocupação recorrente da população, a Educação em Campinas é foco de reclamação perto das eleições. O número de vagas em creches é o principal problema, já que a fila de espera é grande em todas as regiões. Em abril deste ano, por exemplo, o déficit chegava a 7 mil, o que levou muitos pais ao Conselho Tutelar.
Atualmente, são 162 unidades, entre escolas de Educação Infantil e creches Bem Querer, com pouco mais de 34 mil alunos matriculados. Daniele Grava mora no Parque Oziel, na região sul. Grávida de oito meses, ela prevê demora pela frente. Na Vila Teixeira, Gilson Conti relata a mesma situação. No bairro, ele conhece dois locais que também são alvos de frequentes reclamações.
Mas além da falta de vagas para crianças pequenas, outras dificuldades afetaram pais e mães neste ano. Entre elas, um rompimento contratual. No mês de maio, a antiga empresa responsável pela limpeza e pela vigilância nas escolas do município, a Gocil, suspendeu os serviços. Grande parte das unidades fechou, enquanto a Administração Municipal tentava normalizar as atividades e recorria à Justiça para a retomada. A situação, no entanto, só foi melhorar em meados de junho, quando a contratação emergencial aconteceu e uma nova empresa assumiu.
Os reflexos do problema fazem Arlete Reis comparar a Educação no município à rede estadual e por isso pede mais investimentos no setor. No total, a rede municipal tem 67 mil alunos. Além das 162 de Educação Infantil e Bem Querer, são 45 de Ensino Fundamental e 56 entidades.
