A jovem de 25 anos que foi atropelada por um ônibus do transporte público de Campinas, morreu no sábado, dia 27, após ficar internada no Hospital Mário Gatti. A morte foi confirmada na tarde desta segunda-feira (29/08).
O acidente foi na tarde do dia 24 de agosto, na faixa exclusiva de ônibus da Av. Anchieta, no centro. A vítima chegou a passar por cirurgias, mas não resistiu aos ferimentos.
Esse acidente traz de volta a preocupação e alerta feita em junho deste ano, quando dados da acidentalidade da Emdec apontavam que as mortes por atropelamentos haviam aumentado 20%. Desses, 15% tinham sido atropelados por ônibus, sendo que a frota representa apenas 0,12% em relação aos demais veículos. O Secretário de Transportes, na época, afirmava que seriam feitas ações para reduzir essas ocorrências.
Diante desse novo caso, Carlos Barreiro, reforça campanhas voltadas aos motoristas de ônibus e pedestres. Há ainda mudanças – vias com faixas exclusivas de ônibus têm velocidade máxima permitida reduzida.
Voltamos ao ponto de ônibus na Av. Anchieta. A Camila Lara que pega o transporte diariamente no local, viu o acidente e reforça a imprudência.
No caso da morte da jovem, o Secretário Carlos Berreiro classificou o acidente como uma fatalidade.
Nesse ponto específico, as principais reclamações foram da altura da calçada, que é para melhor acesso ao ônibus e a travessia de pedestres que é de poucos segundos, o que faz as pessoas atravessarem mesmo quando o sinal está aberto para os veículos.
A Emdec reforça que fiscaliza e faz reformulações frequentes nos paradas de ônibus para garantir a segurança.