O Sinditêxtil de São Paulo vê um encolhimento do tradicional Polo Têxtil da região de Americana e um avanço do setor na região de Campinas, que abrange cidades como Paulínia e do circuito das Águas. Nessa área são mais de 700 empresas têxteis e cerca de 1400 de confecções.
No caso de Campinas, se destaca a diversidade produtiva, como explica o presidente da entidade, Alfredo Bonduki. Campinas e Americana juntas representam 7% dos empregos gerados pelo setor no estado.
O Polo de Campinas se destaca com setor automotivo, na produção de tecidos, forrações e bancos, por exemplo.
Apesar disso, o setor têxtil ainda sente os impactos da crise, mas os números do comércio trazem um pouco mais de otimismo e as empresas tentam aproveitar o câmbio, exportando. Na região de Campinas a exportação aumentou 4,5%.
Dados do setor apontam que os produtos têxteis tiveram maior queda no período de 12 meses – com uma retração de 12%.
As confecções caíram 5% e os artefatos de couro, calçados e artigos para viagem, 0,7%.