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Greve dos bancários supera 2015 à espera de resolução

A greve dos bancários está no 22º dia e já supera a paralisação do ano passado, que durou três semanas. A categoria pede 14,78% de aumento salarial e recusou proposta de 7% dos bancos na última negociação. Conformados com as agências fechadas, os campineiros tentam evitar os atrasos e, com isso, os juros e as multas. As principais soluções são as casas lotéricas, que tem evitado transtornos para Regina Manzoni.

Dona de uma banca no centro de Campinas, ela conta que buscou com os fornecedores uma solução para evitar caixas eletrônicos: as cobranças são feitas em dois boletos para que possam ser pagas nas lotéricas. A saída encontrada por Regina está de acordo com a orientação do diretor do Procon Campinas, Ricardo Chiminazzo. No início da greve, ele sugeriu que os clientes procurassem os credores para um acordo.

Dênis Aguilera, que tentou adiantar todas as contas do mês antes do início da paralisação dos bancários, explica que a internet e os aplicativos também serviram como alternativa durante os 22 dias do movimento. Mas além de esperar uma definição para colocar fim na preocupação com os prazos, ele também reclama da queda nas vendas e crê na relação com o grande número de agências bancárias fechadas na região central.

Enquanto isso, a presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, Ana Stela Alves de Lima, vê a greve com grande alcance e espera uma resolução já para a próxima rodada de negociações. A categoria quer a reposição da inflação do período, mais 5% de aumento real e valorização do piso no valor do salário mínimo pelo Dieese. Pede ainda PLR de três salários e melhores condições de trabalho.

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