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GM se defende de abuso do uso da força em protesto de estudantes

A Guarda Municipal de Campinas se defendeu das acusações de abuso contra os estudantes que fizeram um protesto no distrito do Ouro Verde, em Campinas, na manhã da última terça-feira. O Inspetor Márcio Frizarin, comandante da Guarda Municipal de Campinas, alega que a GM precisou agir com rigor para se proteger das pedras que foram atiradas pelos estudantes.

Com relação às imagens divulgadas pela Imprensa de estudantes sendo ameaçados com armas, o Inspetor Frizarin afirma que não eram de fogo, apenas tinham efeito de intimidação, mas se houve abuso afirmou que a corregedoria da Guarda Municipal vai apurar.

A manifestação foi contra as mudanças no ensino anunciadas pelo governo federal. Seis adolescentes foram apreendidos e um maior preso durante o ato. Um Guarda Municipal foi ferido e uma viatura danificada por pedradas.

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Em Campinas, uma a cada quatro meninas, entre 10 e 19 anos, faltam à escola quando entram no período menstrual, por não terem condições financeiras para comprar absorvente. O dado é de uma pesquisa realizada pelo Centro de Referência e Apoio à Mulher (Ceamo), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social. Com os números, a Prefeitura de Campinas lançou o Programa Dignidade Menstrual, nesta quinta-feira (28), que prevê distribuir absorventes.

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