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Policiais exigiam R$ 2 milhões para liberar empresários de investigação, diz MP

Foto: Divulgação/DEIC

A polícia civil ainda faz buscas na operação que já prendeu dois policiais civis do Deic que é o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado do Estado de São Paulo. Um terceiro policial está foragido e ainda são cumpridos mandados de busca e apreensão.

Além dos policiais, houve prisão de um advogado e de um empresário.

A ação é Gaeco do Ministério Público e os mandados são cumpridos na capital, e em duas cidades do interior, Paulínia e Cosmópolis.
Segundo promotoria, teria ocorrido corrupção dentro da polícia civil em investigações sobre desvio e roubo de combustíveis na região de Paulínia, onde fica a refinaria da Petrobras.
O Deic foi responsável pela “operação Petroleiros” em junho desse ano e segundo o MP, os policiais teriam extorquido os suspeitos investigados, exigindo grandes quantias em dinheiro para isenta-los da responsabilidade ou beneficia-los no inquérito. A quantia pedida a três empresários somaria R$ 6 milhões.

O MP chegou até esse caso após denúncia de um empresário que teria sido extorquido e estaria recebendo ameaças dos policias.

O advogado preso faria a intermediação entre polícia e os envolvidos no esquema irregular de combustíveis, enquanto o empresário detido teria efetivamente pago determinado valor aos policiais civis.

O Ministério Público informa ainda que está investigando de que forma essa negociação era feita e não descarta o envolvimento de mais empresários.

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