Os 63 servidores comissionados da prefeitura de Vinhedo foram exonerados como parte de um pacote econômico de contenção de gastos anunciado pelo prefeito Jaime Cruz nesta terça-feira. Com isso, com a exceção dos secretários de governo, a administração municipal passa a contar exclusivamente com funcionários concursados. Foram cortadas ainda as horas extras e as gratificações, além de ser estabelecido um teto para os salários dos servidores, que não poderão receber mais do que 80% do salário do prefeito, que hoje é de R$ 21 mil.
Todos os contratos de serviços serão suspensos e revistos até o final do ano, desde que não estejam ligados às áreas de saúde e de educação, que não sofrerão nenhum corte na implantação das novas medidas. As obras executadas pelo município também vão ser paralisadas até o dia 31 de dezembro. A administração vai renegociar com todos seus fornecedores e suspenderá os pagamentos no último trimestre do ano. Os contratos dos prédios alugados pela prefeitura também serão analisados e dependendo da situação, o município poderá até desocupar alguns imóveis.
Através da medida, chamada de Programa Austeridade Cidadã, a prefeitura espera equilibrar as finanças, economizando aproximadamente R$ 14 milhões ainda em 2016 e iniciar a próxima gestão com um panorama mais favorável. De acordo com o prefeito Jaime Cruz, as medidas são necessárias para iniciar seu novo governo com as contas municipais equilibradas através de uma análise criteriosa feita pela equipe de governo. Ele afirma que passado o último trimestre do ano, todas as medidas adotadas agora poderão ser revistas.
Mesmo com as medidas rigorosas adotadas pelo município, o prefeito Jaime Cruz garantiu que vai honrar com todos os compromissos firmados pela administração. Ele afirma que os pagamentos serão suspensos até o final do ano e que vai conversar com todos os fornecedores para que possam acertar o pagamento a partir do ano que vem. Essa é a segunda etapa do Programa Austeridade Cidadã, que teve início no ano passado, quando o prefeito reduziu o próprio salário e também dos secretários de governo em 10%.
