A secretaria de saúde de Campinas prometeu para ainda essa semana uma definição das ações a serem adotadas pela administração diante da precariedade no atendimento e a interdição parcial da Unidade de Pronto Atendimento Centro, na avenida Anchieta.
A Vigilância em Saúde ordenou a interdição de quatro setores da Unidade, devido ao local não reunir condições de higiene e sanitárias para que sejam exercidas atividades de saúde. O próprio órgão da prefeitura classificou o local como insalubre, e sem condições de habitabilidade.
A secretária interina de Saúde de Campinas, Mônica Macedo Nunes comentou que só espera um retorno da empresa que realiza um levantamento do que será necessário fazer para ter uma definição.
Segundo a secretária, as alas de esterilização e de medicação, e a sala de enfermagem já foram transferidas para outros espaços no mesmo prédio.
O Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Paulo Mariante, questionou se os novos locais para onde foram esses serviços também são adequados.
Já quanto a transferência da unidade para um outro prédio, também na região central, a secretária interina de saúde disse ser bem difícil já que a prefeitura não dispõe de nenhum imóvel para que a UPA centro passe a funcionar em um outro lugar.
A UPA centro funciona desde 2012 no prédio que abrigava a sede social do Clube Semanal de Cultura Artística.// Por não se tratar de um prédio projetado para ser uma unidade de saúde, alguns setores acabam funcionando de forma improvisada.//
A unidade funciona 24 horas, e a prefeitura afirma que 400 pacientes são atendidos por dia no local.
