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Desemprego desacelera em Campinas, mas números seguem negativos

Arquivo CBN

O comércio de Campinas começa a dar sinais de que a situação do emprego deva começar a melhorar em 2017 embora os últimos meses desse ano ainda sejam bastante pessimistas. Dados do Caged – O Cadastro de Empregados e Desempregados do Governo Federal aponta que em agosto passado houve uma desaceleração de 82% no ritmo do fechamento de vagas de emprego no município. Enquanto em agosto de 2106, 17 postos de trabalho foram fechados, no mesmo mês de 2015 foram 98.

Os destaques em agosto desse ano foram: a geração de 663 postos na Indústria e Comércio e a eliminação de 684 postos em Serviços, Construção Civil, Administração Pública e Agropecuária.

Para o economista da Associação Comercial e Industrial de Campinas, Laerte Martins  o final do ano ainda deve ser crítico com relação ao mercado de trabalho e as perspectivas de melhoras ficam para  2017.

O cenário, porém, é ainda bem negativo quando analisado o acumulado do ano. De janeiro a agosto desse ano 10.311 pessoas ficaram desempregadas em Campinas, um crescimento de 60% se comparado ao mesmo período de 2015.

A Região Metropolitana de Campinas segue a mesma tendência negativa mas em menor escala. O aumento do desemprego foi de 37% quando comparados os oito primeiros meses de 2016 e 2015.

Para Martins as características diferentes de segmentos de empregos nas 20 cidades da região colaboraram para que esse índice fosse menor do que o de Campinas

Em nível Brasil, no acumulado do ano foram eliminados 651 mil postos de trabalho, 13,70% acima dos 572 mil  eliminados no mesmo período de 2015

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