Depois de exonerar 21 funcionários comissionados de nove secretarias a prefeitura de Campinas vai resgatar 81 servidores que estão emprestados para outros órgãos públicos. A determinação foi publicada no Diário Oficial do Município e, no texto, a administração exclui os servidores requisitados pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), por força de uma resolução específica.
Além disso, na publicação, o prefeito Jonas Donizette suspende, a partir do dia 2 de janeiro de 2017, os afastamentos de servidores para outros órgãos. Essas são mais algumas medidas adotadas pela administração com o objetivo de enxugar os gastos.
Com relação aos comissionados o secretário de administração de Campinas Silvio Bernardin explicou que 5% das despesas com pessoal, são destinados aos trabalhadores comissionados, isso já incluindo cargos de chefias e secretários do município.
Segundo ele, do ponto de vista financeiro a exoneração de parte dos trabalhadores não significa muito, mas é algo necessário diante do cenário econômico.
O objetivo da prefeitura é reduzir o custo com a folha de pagamento dos atuais R$ 3 milhões mensais para R$ 2,4 milhões. Os cortes também deverão chegar às empresas públicas e autarquias.
Bernardin comentou que, apesar de cortar gastos, nos últimos meses tem sido frequente a queda na arrecadação. Ele exemplificou trazendo a informação do repasse do ICMS ao município, que foi R$ 1 milhão a menos do que o esperado.
O secretário de administração citou algumas outras medidas já adotadas para cortar gastos, dentre elas redução no contrato de locação de veículos em cerca de 30% representado uma economia de cerca de 37% do valor que a prefeitura tinha com o contrato de locação de veículos. Houve também um corte de 20% dos contratos na secretaria de serviços públicos, além do corte de horas extras.
