Cerca de 150 médicos residentes do Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas, fizeram um novo protesto na manhã desta quarta-feira. O ato desta vez aconteceu no prédio administrativo da Faculdade de Ciências Médicas, onde eles buscaram o apoio da direção da unidade.
Em estado de greve desde o início do mês, eles reclamam que o reajuste definido para todo o País não foi aplicado no estado de São Paulo. Com isso, algumas especialidades do HC seguem com atividades afetadas desde o dia 10, a exemplo de outros hospitais paulistas.
Representante da Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo, Cristiano Novack critica o que define como falta de isonomia. Segundo ele, enquanto profissionais pagos pelo Ministério da Saúde recebem com 11,9% de aumento, os demais recebem o salário-base.
Sem o percentual sobre os vencimentos de dois mil e quinhentos reais, os residentes que recebem do governo estadual estão mobilizados. Vários atos foram programados. Um deles deve acontecer nesta quinta-feira em frente ao Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.
Mas antes disso a Ameresp deve buscar a Assembleia Legislativa de São Paulo. A intenção é cobrar a aplicação do índice para toda a categoria. Pelo menos metade das especialidades do Hospital das Clínicas foi afetada e várias atividades são desempenhadas de maneira mais demorada desde o primeiro dia do movimento estadual.