O ataque ao carro forte em Itatiba, interior de São Paulo, que acabou com um vigilante morto e dois policiais militares feridos em confronto, mostra a forma violenta e organizada do crime. Ação foi na noite desta segunda-feira (12/12), na rodovia sp-063, que liga Bragança Paulista a Itatiba.
Os bandidos estavam fortemente armados e fizeram uma embosca a um comboio de carros-fortes da empresa Protege. Um dos veículos foi alvejado e um explosivo detonado, permitindo o acesso ao dinheiro.
O delegado da DIG de Jundiaí, Luis Carlos Duarte, que é responsável pelas investigações destaca a articulação da quadrilha e o indício de informações privilegiadas.
José Henrique Ventura é delegado seccional em Campinas e já foi titular em Bragança Paulista, região de Itatiba. Ele traça o perfil dessas quadrilhas que mostra o alto grau de especialização.
Com as informações que a Polícia Civil tem, questionamos Ventura do porque é tão difícil acabar com esse tipo de crime. O delegado disse que são vários grupos agindo na região.
O delegado José Henrique Ventura ainda sobre o caso específico de Itatiba chamou atenção para o fato dos carros-fortes estarem em comboio. Ele sugere a necessidade de mudanças de estratégia no transporte de valores.
As investigações do roubo ao carro forte de Itatiba estão em andamento. Até a manhã desta terça-feira (13/12), não havia prisões e o valor roubado na ação não tinha sido divulgado.