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Operação da Polícia Civil prende 20 homens acusados de compartilhamento de pornografia infantil

Foto: Arquivo CBN

Uma operação da Polícia Civil prendeu em flagrante nesta terça-feira 20 homens em 15 cidades do interior paulista acusados de manter e compartilhar vídeos e fotografias de pornografia envolvendo crianças e adolescentes. A investigação começou há 60 dias, através do setor de inteligência, que identificou todos os suspeitos, com idades entre 18 e 60 anos. Com eles, foram apreendidos vários equipamentos, como computadores, laptops, HDs externos, pen drives, CDs e DVDs contendo centenas de milhares de vídeos e imagens de crianças e adolescentes sofrendo abuso sexual.

Segundo informações da Polícia Civil, os acusados não se conhecem, uma vez que eles compartilhavam os conteúdos pela internet num sistema chamado de ponto a ponto, onde o usuário que executa um download não sabe quem disponibilizou o material. Pelo material apreendido, os policiais acreditam que as vítimas de abuso sexual têm idade entre um e 15 anos, e que não é possível determinar quando e onde o conteúdo foi gravado. Cinco homens foram presos em Piracicaba, dois em Pedreira e o restante em outras 13 cidades do interior, como Campinas, Hortolândia, Limeira , Santa Bárbara d’Oeste e Mogi Mirim.

De acordo com o delegado seccional de Piracicaba, João Sérgio Marques Batista, 80 policiais civis participaram da operação chamada Anjo da Guarda. Segundo ele, todos os mandados foram cumpridos. O delegado seccional de Piracicaba, João Sérgio Marques Batista, disse ainda que apenas um dos suspeitos, preso em pedreira, executou mais de 308 mil downloads pela internet apenas no período da investigação, que durou cerca de 60 dias.

Um dos homens presos em Piracicaba, um estudante de direito de 36 anos, ofereceu R$ 1 mil aos policiais para ser liberado. Ele vai responder por armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil na internet e suborno. Os demais 19 presos responderão pelo crime de armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil, e se condenados, poderão pegar uma pena que varia de quatro a dez anos de prisão.

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