Desde o início da semana, o transporte público de Paulínia, no interior de São Paulo, está em paralisado, diante da falta de pagamento de salários, benefícios e do 13°.
Nesta quinta-feira (08/12), apenas metade da frota saiu às ruas, conforme determinação judicial. Na quarta, o município chegou a ficar totalmente sem ônibus.
A situação só deve mudar quando os trabalhadores forem pagos, como reforça o vice presidente do sindicato, Izael Soares.
A prefeitura de Paulínia reforça que tem feito o possível para normalizar o transporte na cidade e diz que já fez depósitos que somam mais de R$ 1 milhão, às empresas responsáveis pelo serviço municipal. De acordo com sindicato, seriam necessários R$ 2,6 milhões.
Outra cidade na Região Metropolitana de Campinas que tem greve é Americana, que já decretou estado de calamidade financeira, diante da crise econômica. Já há alguns meses, o salários dos servidores é pago de forma parcelada. Nesse mês, até está quinta-feira, os trabalhadores não haviam recebido nada, como afirma o diretor do sindicato, Rogério Vanzo.
A greve em Americana começou nesta quarta-feira, atingindo principalmente a guarda municipal e saúde.
A prefeitura informou que nesse mês, em virtude das dificuldades financeiras, decidiu priorizar os recursos disponíveis para renovação da Certidão negativa de Débitos, para conseguir recursos dos governos federal e estadual. Garante, no entanto, que com a entrada de receitas ainda nesta semana, iniciará o pagamento parcelado dos salários.