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Paulínia fica sem transporte e tem limpeza afetada

Garagem da Viação Passaredo em Paulínia

A paralisação dos motoristas e cobradores de Paulínia continua depois que a reunião de conciliação nesta terça terminou sem acordo. A cidade amanheceu sem transporte nesta quarta-feira. Nem mesmo o percentual mínimo de 30% da frota operou. Alan do Nascimento reclama. A situação relatada por ele se arrasta há meses em Paulínia. Neste ano, foram pelo menos cinco paralisações pelo mesmo motivo.

O sindicato da categoria alega que a Prefeitura descumpre os repasses. Desta vez, a primeira parcela do 13° e o vale-alimentação não caíram. E o motorista Joel Alves diz que a proposta de solução foi recusada. A Administração teria oferecido um depósito de R$ 800 mil até sexta. Para o sindicato, o total necessário é de quase R$ 2,6 milhões.

O Executivo diz que vai manter esforços pelos pagamentos. Sem entendimento, foi determinado que 50% da frota circule. Isso vale para os horários de pico. Nos demais, a parcela é de 30%. O descumprimento dessas determinações é passível de multa. São R$ 50 por cada trabalhador que deixar de prestar o serviço.  Mesmo assim, a categoria diz que todos os ônibus da Passaredo estão parados. Ao longo da manhã, nenhum veículo deixou a garagem.

Mas o setor da limpeza também tem falta de repasses e os funcionários terceirizados da empresa Corpus estão em estado de greve. Procurada, Prefeitura de Paulínia afirmou que o caso está sub-judice e por isso só vai enviar manifestação ao Tribunal Regional do Trabalho. Apesar disso, a nota ainda alega que município está empenhado em solucionar os dois casos de paralisação ainda nesta quarta-feira.

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