A busca por vacina contra a febre amarela já é maior na região de Campinas.
Em Hortolândia aumentou 270% nesse mês de janeiro, no comparativo com o período do ano passado. A Secretaria de Saúde já vacinou pelo menos 130 pessoas, sendo 29 crianças. A prefeitura garante que não há falta da vacina na cidade.
Em Valinhos, a média de vacinação diária passou de 10 para até mais de 100. A administração já pediu reforço de doses.
Em Sumaré também se percebe que mais pessoas têm buscado a imunização, mas o município informou que ainda não consegue mensurar.
Apesar das notícias da febre amarela no país e até casos suspeitos no estado de São Paulo, a recomendação é a imunização par quem vai para áreas de risco, como Minas Gerais,
A febre amarela que está presente no Brasil é a silvestre. O infectologista, Rogério de Jesus, explica que a diferença está no mosquito transmissor.
A febre amarela urbana foi erradicada há 75 anos, com ações de sanitárias como Osvaldo Cruz. A urbana sempre existiu, principalmente na região da Amazônia.
O infectologista Rogério de Jesus traça os sintomas e gravidade da doença.
Campinas já passou por epidemia de febre amarela e nesse ano, embora não haja casos confirmados nem na cidade, nem na região, já pediu um reforço de três mil doses.
Destaca que é preciso que as pessoas se conscientizem, já que pode faltar vacina para quem realmente precisa.
Caso a imunização tenha sido feita há menos de dez anos, não há necessidade. Se o prazo expirou, deve ser feita a segunda dose.
O último caso confirmado de febre amarela em Campinas foi registrado em 2000.