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Vagas na construção civil caem pelo sétimo mês seguido em Campinas

O diretor regional do Sindicato da Construção Civil de Campinas, Márcio Benvenutti, é taxativo depois da sétima queda seguida no nível de emprego. Para ele, o setor é vítima do pessimismo relacionado à crise. O mês de novembro de 2016 fechou com redução de 1,15%, com 222 vagas a menos em relação a outubro. De 19.250 o número foi para 19.028. O problema é que a tendência é observada há pelo menos dois anos.

Os resultados na cidade entre abril e novembro do ano passado comprovam o panorama ruim no Brasil. No acumulado, a diminuição atinge a marca de 11,86%. Ou seja, exatamente 2.743 empregos a menos. Ao avaliar os dados, o diretor regional do SindusCon, Márcio Benvenutti, reconhece a relação com a crise econômica, período no qual o volume de financiamentos bancários e aplicações caiu devido ao clima pessimista.

Em meio ao cenário ruim, Benvenutti olha para 2017 com desconfiança e espera pelas próximas decisões do Governo Federal. Segundo ele, o ideal seria um pacote de incentivos. Entre eles, a redução da burocracia. Na Região Metropolitana de Campinas, proporcionalmente, o pior panorama foi registrado em Valinhos. O município teve queda de 3,20%, com 36 vagas a menos. Já Americana, a redução foi de 1,61%, 69 vagas.

Mas na lista também houve balanço positivo em duas cidades. Em Indaiatuba, seis vagas foram criadas, um aumento de 0,10%. Já em Paulínia, o número chegou a 94 contratados, um acréscimo de 8,12%. Os dados são da pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo em parceria com a Fundação Getulio Vargas, com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego.

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