Cinco investigadores do 2º Distrito Policial (DP) de Campinas (SP) foram condenados a 10 anos de prisão em regime fechado pela justiça. Os policiais foram presos em abril do ano passado por corrupção, coação e formação de quadrilha durante uma operação do Gaeco e da Corregedoria da Polícia Civil da cidade. Além da condenação, todos eles perderam os cargos na Polícia Civil.
Os condenados são os mesmos que investigavam o mega-assalto na empresa de transporte de valores Protege, em 14 de março de 2016. A investigação contra os condenados ganhou força depois que a polícia encontrou com um dos suspeitos cerca de R$ 410 mil, dias após o roubo. O Ministério Público apontou forte indício de que o dinheiro apreendido era da Protege, já que uma das fitas usadas para o acondicionamento das cédulas pertencia à empresa, como afirmou na época, o promotor Amaury Silveira filho.
Três advogados e outro homem que foi extorquido pelos policiais também foram condenados, em regime aberto.