A queda expressiva no número de passageiros no Aeroporto Internacional de Viracopos gerou impacto para os lojistas do terminal. Em 2016, foram registrados 9,3 milhões de passageiros. O menor fluxo em três anos, de acordo com a concessionária que administra o terminal. No comparativo com 2015, o terminal recebeu quase um milhão de passageiros a menos.
O problema é que muitos lojistas apostaram no novo terminal e, além da crise, teve a concorrência que aumentou principalmente em opções de cafeterias. Há 12 anos no Aeroporto, o proprietário de um Restaurante/Café no setor de desembarque, Ricardo Sawaya, afirma ter um comércio bem estabelecido, mas admite que o momento é de apreensão.
No outro canto do setor de desembarque, Wagner Vicentini apostou em uma franquia de Café, mas incrementou o negócio com um cardápio gourmet, para atender ao perfil do cliente de Viracopos nesse momento difícil. A loja de presentes de Vânia Maria Casanova foi transferida do antigo para o novo terminal na área de desembarque.
Ela conta que precisou adaptar os produtos comercializados e criar promoções para passar pelo período de crise. No piso superior, de embarque, o dono de uma rede de cafeterias que nasceu em São Paulo, incluiu Viracopos no seu plano de expansão. De acordo com a gerente da unidade, Janaína Oliveira Neto, a aposta foi boa, mas a crise causou impacto. A quantidade de passageiros em voos internacionais diminuiu 28,5%, enquanto nos domésticos a queda foi de 8,4% .