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Após fim de contrato entre Colt e Emdec, trabalhadores não recebem rescisão

O contrato da empresa Colt que prestava serviço de vigilância para a Emdec em Campinas encerrou no final do ano passado e com isso mais de 60 trabalhadores foram demitidos.

Na hora de homologar a rescisão, eles souberam que não receberiam todos os direitos.

O problema não é de hoje, a terceirizada já atrasava os salários há quase um ano. A justificativa apresentada aos ex funcionários foi que a Emdec não estaria fazendo repasse. Os entrevistados preferiram não se identificar.

Ao sindicato dos Vigilantes de Campinas, a Colt apresentou a mesma justificativa, problemas com a Emdec, como explica o advogado da entidade, Adevair André.

A diretoria de Colt reafirmou que foi a dívida da Emdec que impossibilitou o pagamento da verba rescisória, mas destacou que pagou o salário neste mês de janeiro, além de afirmar que os cerca de R$ 600 mil que estariam atrasados da empresa de trânsito serão suficientes para quitar os débitos com os trabalhadores.

O secretário de Transportes, Carlos Barreiro, disse que a dívida é de cerca de R$ 500 mil e que há duas parcelas atrasadas – uma de 10 de dezembro, uma de 02 de janeiro. Uma outra vencer no dia 14 desse mês. Ele destacou que a mais antiga está vencida há 60 dias e que no contrato, até 90 dias de atraso, não se prevê ônus.

De qualquer forma, a Emdec reforça que como houve fim do contrato, a Colt terá que prestar contas dos serviços e só irá receber conforme o que for declarado. O secretário destaca que houve greves e que por conta disso, valores ainda podem ser descontados.

Não há uma previsão para as conclusões quanto a prestação de contas.

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