Há décadas a construção civil não tinha um cenário tão ruim. Só na cidade de Campinas, 2.748 postos de trabalho foram fechados, uma redução de 12% na oferta de trabalho, se comprado a 2015.
O diretor regional do Sinduscon que é o sindicato da categoria, Márcio Benvenutti não esperava um cenário tão negativo.
Nesta situação ruim, Campinas está na média do estado de São Paulo, porém, na região há cidades piores – caso de Paulínia que teve uma redução de quase 25% dos postos de trabalho. Do outro lado, Indaiatuba que foi a única da RMC a ter um aumento, mesmo que tímido, na casa dos 4%. A programação dos empreendimentos explica essa diferença.
Márcio Benvenutti aposta nas mudanças do “Minha Casa, Minha Vida” para um fôlego no setor da construção civil, além de esperar outros incentivos do governo. A expectativa é de retomada após o carnaval.
Dentro da construção civil, os setores que tiveram mais queda foram o imobiliário, infraestrutura e preparação de terreno, com variações negativas entre 17 e 13%. Os dados são de uma pesquisa do Sinduscon em Parceira com Fundação Getúlio Vargas.
