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Isolamento de líderes de facção envolve trabalho de inteligência, diz Alckmin

Questionado sobre a determinação da Justiça de São Paulo para que líderes presos de uma facção criminosa passem 360 dias em regime de isolamento, o governador do Estado, Geraldo Alckmin, relacionou a medida ao trabalho de inteligência da Secretaria de Segurança Pública. O chamado Regime Disciplinar Diferenciado foi imposto a 11 integrantes da cúpula do crime organizado no estado. Entre eles, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como o maior líder do grupo. O RDD é o regime mais duro de encarceramento nos presídios paulistas.

Com isso, os detentos da penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes, ficarão 360 dias em uma cela individual durante 22 horas por dia, com direito a duas horas de banho de sol. Além disso, tem visitas restritas e só podem ver TV e ler livros se a Justiça autorizar. Os presos já haviam entrado no RDD por 60 dias a partir de dezembro, mas o prazo terminou na última segunda-feira e o regime foi concedido novamente pela Justiça. O pedido foi feito após a Operação Ethos, no fim do ano passado, que apurou o envolvimento de advogados com a facção.

Mas além disso, o governador Geraldo Alckmin disse ainda ter bom diálogo com as polícias Civil e Militar e minimizou os boatos sobre uma possível greve dos agentes de segurança por melhores salários, a exemplo do movimento registrado no Espírito Santo. Em visita a Campinas nesta terça-feira, o tucano também detalhou a situação das contas públicas em meio ao momento de crise e estima perdas mensais de um bilhão de reais na arrecadação. De acordo com Alckmin, a dificuldade é maior pelo pagamento obrigatório das dívidas.

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