Os monumentos de Campinas que estão no roteiro turístico cultural da cidade, além da má conservação, sofrem a ação constante de vandalismo. Pichações, sujeira e granito quebrado são alguns dos problemas mais comuns. O Arquiteto e Urbanista, professor da PUC de Campinas, João Verde, lembra que em alguns casos, até a placa de identificação foi retirada, como ocorre no monumento a Guilherme de Almeida, na praça onde fica do fórum da cidade.
A limpeza dos patrimônios pichados é feita pelo departamento de limpeza urbana de campinas, que segundo a sua assessoria de imprensa faz um trabalho rotineiro para dar a manutenção necessária aos monumentos que foram danificados. No entanto, no monumento a Bento Quirino, obra que fica na Praça Bento Quirino, no centro, a Estátua em bronze sobre pedestal de granito cinza, do escultor Amadeu Zeni, foi pichada, além de estar com o granito quebrado em vários pontos, como observa João Verde.
Em outro exemplo, no Monumento a Campos Sales, que fica no início da Av. Campos Sales, no Centro de Campinas, mato alto, sujeira e até cascas de banana podem ser observados ao redor da grande estátua de granito cinza, com figuras em bronze. Para João Verde, o descaso com os monumentos da cidade não passa só pela manutenção, mas pela falta de cultura da população e de segurança do patrimônio publico
Em relação à segurança, de acordo com Luiz Augusto Baggio, secretário de segurança pública de campinas, todos os esforços tem sido feitos para combater o vandalismo. De acordo com o secretário de Cultura de Campinas, Ney Carrasco, os monumentos fazem parte do nosso patrimônio histórico e contribuem para a autoestima do cidadão. Campinas tem uma lei, publicada em dezembro de 2015, que entre outras coisas prevê multa e penalidades para quem for flagrado danificando ou pichando.