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Taxistas estão divididos com código de conduta proposto pela prefeitura

Para enfrentar a concorrência com o transporte de passageiros por aplicativo (como UBER e WillGo), a Prefeitura de Campinas anunciou mudanças para o serviço de Táxi na cidade. Além da desburocratização, como reduzir vistorias, que é a parte que agrada a categoria, em contrapartida a administração municipal também lançou no Diário Oficial um código de conduta para o taxista que está gerando polêmica.

As regras determinam a forma de se vestir, higiene e aparência dos motoristas, estabelecendo padrões de roupas, como traje social nas cores preta e branca, e aparência, como barba feita ou aparada e cabelos cortados. Além do atendimento e comportamento em relação ao passageiro, que deve ser formal e cortês. Os Taxistas, Dario Bueno e Cléssio Corrêa Machado, alegam que as novas regras só ajudam a complicar ainda mais a vida do taxista que sofre com a concorrência dos aplicativos.

Entre os exemplos de regras de vestuário, esta é a exigência de manter a camisa abotoada e com a parte inferior disposta dentro da calça ou saia, sapatos sempre limpos, engraxados e bem conservados e cinto sempre bem afivelado. Para os passageiros, como Adna Santos, as regras, principalmente de vestuário, pouco importam. O presidente do Sindicato dos Taxistas de Campinas e Região, Juraci Soriano, disse não querer entrar em polêmica.

Apesar de não concordar com regras que determinam detalhes sobre a forma como o taxista deve se vestir, acredita que um bom diálogo com a administração municipal possa equilibrar a situação para ambas as partes. Quem vai fiscalizar será a Emdec, empresa municipal que gerencia o transporte na cidade, e os motoristas terão 120 dias para adaptação.

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