Muitas pessoas viajam durante o carnaval, e parte delas para áreas consideradas de risco de contração de arboviroses, como a Dengue, Zika Vírus e Chikungunya, além da Febre Amarela. A aglomeração de pessoas durante o período também contribui para a transmissão pelo mosquito Aedes Aegypt.
O Médico Infectologista da Secretaria de Saúde, Andre Ribas Freitas, alerta os viajantes sobre isso, e demonstra maior preocupação com duas doenças: Febre Amarela, e Chikungunya. “Em nossa cidade não há transmissão da Chikungunya, mas durante o Carnaval muitas pessoas vão viajar para regiões onde há transmissão como o Rio de Janeiro, região nordeste, então a população que vai para essas regiões é importante que se proteja”.
Quanto à febre amarela, a preocupação é menor para aqueles que tomaram a vacina há pelo menos dez dias. Já quem não tomou, e pretende viajar para áreas rurais, especialmente do interior mineiro, o médico recomenda o cancelamento ou adiamento da viagem.
Os trabalhadores da área da saúde são orientados a ficarem atentos aos sintomas provocados pelas arboviroses. Esses sintomas, porém, não aparecem tão rapidamente. Portanto, os sintomas podem aparecer dias após o retorno de viagem. “Leva em média de 2 a 7 ou 8 dias após a picada”, informa o médico.
Dengue, Zika e Chikungunya somadas tiveram dois milhões de casos registrados no país no ano passado, e provocaram a morte de 846 pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde.
E neste ano, durante o mês de janeiro, foram confirmados 149 casos de febre amarela no país, além de 667 casos suspeitos. 52 mortes provocadas pela doença foram confirmadas, fora outras 80 mortes suspeitas. A maioria dos casos da doença e dos óbitos foram no estado de Minas Gerais.
