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Condepacc retira 79 imóveis da lista de potenciais prédios tombados de Campinas

Valéria Hein

O Condepacc de Campinas retirou 79 imóveis da lista de indicados para se tornarem patrimônio histórico. Com isso, os proprietários desses imóveis resolvem um impasse que os obrigava a ter as mesmas obrigações de prédios tombados, sem ter em contrapartida os direitos, como a isenção do IPTU, por exemplo. A Coordenadora de Patrimônio Cultural do Condepacc, Daysi Serra Ribeiro, explica que a partir de agora esses imóveis podem ser reformados ou demolidos sem autorização prévia do conselho.

A notícia agradou os lojistas que possuem comércio nesses prédios que foram retirados da lista do Condepacc. Mas, em um cartório da Rua Barão de Jaguara, retirado da lista dos indicados, um cliente disse preferir a preservação dos prédios históricos. Esses imóveis foram apontados com potencial para se tornarem patrimônio histórico em 1988, quando foram tombados o Solar do Barão de Indaiatuba, onde fica o 7º Tabelião de Notas, a Catedral Metropolitana de Campinas, o Solar do Barão de Itapura, onde fica o prédio da PUC-Campinas e o Solar do Barão de Itatiba, conhecido como Palácio dos Azulejos.

Daysi Serra Ribeiro explica que o critério para a retirada desses imóveis da lista de indicados é já possuírem representação em edificações semelhantes, já tombadas ou em estado de tombamento. O Condepacc está revendo os indicados para preservação desde1997. O plano do conselho é concluir até o final do ano a análise global de todos os imóveis a partir do inventário do Centro Histórico e Centro Expandido, onde constam levantamentos históricos com mapas, protocolos e plantas.

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