Uma parceria do Sebrae com o BNDES oferece linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas e promete uma chance de sobrevivência em um momento de crise e de mercados estagnados. A realidade é vivida por empresários de vários segmentos. Aristeu de Paula trabalha com reparos em equipamentos ferroviários. A ideia dele é buscar soluções e meios alternativos para tentar melhorar o negócio.
A criatividade é justamente uma das dicas do analista de negócios do Sebrae, Glebe Rossini Júnior, em meio à desaceleração econômica. A outra é a consciência para que o interessado saiba usar o crédito. O assunto serviu de pano de fundo para o seminário do Sebrae e do BNDES, realizado no Ciesp Campinas nesta quarta, e como ponte para idealizadores de projetos de inovação que vislumbrem o crescimento.
Ainda segundo Rossini, o evento serve também para informar os empresários e derrubar a impressão predominante de que o BNDES atende apenas empresas e indústrias grandes e investimentos altos. O representante do banco em São Paulo, Roger Vocus, afirma que 1/3 dos desembolsos da instituição são para micro, pequenas e médias empresas e detalha algumas das opções disponíveis para cada caso específico.
Depois do seminário e da apresentação das linhas de crédito ofertadas pelo banco, uma mesa de negociação foi aberta para que os empreendedores se reunissem com os correspondentes bancários. Os agentes financeiros são responsáveis por 99% dos repasses para empresas menores e representam atualmente 50 bancos de todo o Brasil.
