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Saúde determina retorno, mas CSs abrem sem exames

Mesmo com o comunicado da Prefeitura de Campinas direcionado aos cinco distritos de Saúde para a retomada imediata dos exames, unidades da cidade iniciaram a terça-feira sem a maior parte dos procedimentos. Em pelo menos três delas, a informação era de que não era possível realizar de forma integral as coletas de sangue, imunologia e bioquímica devido à falta de kits.

Isso aconteceu, por exemplo, no CS do Rossin. No local, somente testes rápidos para casos de sífilis, HIV e Hepatite B e C eram oferecidos durante a manhã. Mas o problema é que eles não são tão eficientes, já que o controle da sífilis, por exemplo, fica incompleto. A situação também reflete na entrega dos laudos, encaminhados com meses de atraso. Em alguns casos, unidades recebem análises feitas no ano passado, o que atrapalha o acompanhamento de alguns pacientes.

Acostumada com vários problemas, como a interdição e a transferência do atendimento do Centro de Saúde do Florence, Ângela da Costa reclama da falta da aplicação e da dificuldade para buscar os resultados. No CS Taquaral, os funcionários também disseram que nem todos os procedimentos poderiam ser feitos. No CS Ipaussurama, a limitação também foi confirmada, mas alguns exames ainda estavam disponíveis.

O motivo da restrição foi o atraso no pagamento da Prefeitura às duas empresas que fornecem os materiais. A informação foi confirmada pelo próprio secretário Municipal de Saúde, Cármino de Souza, no dia 16. Com isso, exames capazes de identificar doenças como hepatites, rubéola e toxoplasmose foram suspensos no município e somente situações de urgência e emergência foram mantidas nos últimos dias.

Em contato com o Executivo nesta terça, a assessoria informou que os materiais começaram a ser entregues ainda nesta segunda e que a orientação é para que os testes sejam retomados imediatamente. Sobre a informação de que alguns CSs não fizeram os procedimentos durante a manhã, alegou que nem todos poderão ser feitos logo de início, mas que o processamento já foi normalizado. A orientação é para que o usuário procure a unidade de saúde do bairro para se informar. Isso porque em alguns locais é necessário fazer o agendamento. Para outras informações, recomenda o telefone 156.

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