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Operação do Deic prende oito pessoas em Piracicaba, Nova Odessa e Sumaré

Divulgação / Deic

* Atualizado às 14h24

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais  (Deic), cumpriram hoje mandados de busca e apreensão e de prisão nas cidades de São Paulo, Sumaré, Nova Odessa e Piracicaba.

As cidades do interior abrigam células de uma organização criminosa especializada em fraudes contra clientes de bancos, que aplicava golpes em todo o país. Dentre as vítimas estão juízes e empresários. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 5 milhões.

Segundo o delegado Newton Fugita, da delegacia contra estelionatos, a quadrilha clonava e descontava cheques de altos valores, reproduzindo com perfeição as assinaturas dos correntistas.

Eles também conseguiam “sequestrar”, por algum tempo, as linhas telefônicas das vítimas, ao cloná-las. Quando os funcionários dos bancos telefonavam para confirmar a transação, eram autorizados pelos próprios golpistas, que atendiam como se fossem os titulares das contas em questão. Também fariam parte do esquema funcionários dos bancos, que forneciam informações completas de correntistas para as quadrilhas.

Um integrante da quadrilha conseguia reproduzir assinaturas nos cheques de forma tão fiel à original, que algumas vítimas chegavam até a ficar em dúvida se realmente não haviam assinado a folha.

Na região foram presos oito integrantes da quadrilha, sendo cinco em Piracicaba, dois em Nova Odessa, e um em Sumaré. Além disso, houve um preso na capital paulista. Os detidos e todo o material apreendido estão sendo encaminhados para a Delegacia de Investigações Criminais, na zona norte da capital paulista.

Relação dos presos:

Piracicaba
– Arthur Neves da Silva Neto, contador, 46 anos.
– Ronaldo de Campos Moraes, comerciante, 53 anos.
– João Baptista de Aguiar, comerciante, 56 anos.
– Mario Souto Pozzani, comerciante, 34 anos.
– Ranielly Evelin Ferreira dos Santos, vendedora, 22 anos.

Nova Odessa
– Marco Antônio Castilho Conrado, promotor de eventos, 47 anos. Tem passagem por roubo.
– Carlos Eduardo Lopes, tecelão, 42 anos.

Sumaré
– Ivandir de Souza, vendedor, 49 anos.

São Paulo
– André Bispo Tavares, corretor de imóveis, 41 anos.

Fonte: Polícia Civil

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