Quinze das 58 máquinas de esterilização da rede pública de Saúde de Campinas estão quebradas ou sem manutenção, situação que gera críticas e deixa em alerta o Conselho Municipal de Saúde. A presidente do órgão, Haidee Lima, se diz preocupada com os riscos à população. Ela conta que o problema acontece desde 2014, é de conhecimento da Prefeitura, mas continua sem ser resolvido.
Para Haidee Lima, a falta de solução não só representa um descaso crônico com o atendimento e com controle de infecções, como também indica um desperdício financeiro, já que as autoclaves são caras. Outro exemplo é o caso dos profissionais que dependem dos materiais em condições ideais, mas que acabam impedidos de exercer a função devido à inoperância e ao mau funcionamento dos equipamentos.
Com uma em cada quatro máquinas sem utilização, ou 25,86% do total distribuído pelas unidades, o Conselho de Saúde considera o panorama alarmante e pretende se organizar para aumentar as cobranças. Questionada, a Secretaria confirmou que 15 aparelhos não funcionam e alegou que o contrato de manutenção está em fase de prorrogação, mas não detalhou o processo e nem estabeleceu um prazo para a solução.