Motoristas da área da saúde de Espirito Santo do Pinhal, interior de São Paulo, paralisaram as atividades diante de cortes realizados pela prefeitura, em relação à diária que recebiam pelo serviço. Era de R$ 1300 e caiu para R$ 650, mensais.
Esses profissionais são responsáveis por levar moradores da cidade a tratamentos médicos, como hemodiálise e quimioterapia, em municípios como Campinas, Ribeirão Preto, Jaú e na capital.
A saída encontrada pela prefeitura foi remanejar profissionais para não desatender os pacientes. O prefeito Sérgio Del Bianchi Júnior afirma que até ele, chegou a fazer o transporte.
A administração municipal afirma que vinha negociando com os motoristas e não aprova a forma abrupta como houve a paralisação. Ela foi comunicada em uma carta, horas antes do horário das viagens.
A vereadora Cristina Brandão do PMDB acompanha desde o início do mês a reivindicação da categoria e ressalta que o valor da diária que a prefeitura passou a pagar não é suficiente.
A proposta dos motoristas é que a diária passe para R$ 1 mil e não haja necessidade de comprovação do gasto em nota fiscal. Nessa parte, a vereadora discorda dos profissionais.
O prefeito Sérgio Del Bianchi, em relação ao valor reivindicado, traça a situação critica nas finanças municipais.
Nesse momento, a prefeitura de Espírito Santo do pinhal não vê meios de aumentar o valor da diária dos motoristas que fazem o serviço de transporte de pacientes, mas afirma que com melhora na situação financeira, dará essa atenção à categoria. Garante que enquanto houver paralisação, se manterá força tarefa para não desatender os moradores que precisam dos tratamentos médicos. São feitas cerca de 20 viagens diárias, atendendo entre 40 e 80 pessoas.