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Região é destaque em ações do Gaeco, que prendeu mais de 140 agente públicos em 2016

O ex-prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira, foi um dos 143 agentes públicos detidos em 2016 no estado de São Paulo, durante operações do Gaeco, o Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado do Ministério Público.

A denúncia o coloca como chefe de um esquema de corrupção, envolvendo desapropriações na cidade. O pai de Nogueira também chegou a ser preso, além de empresários.

Ainda na região de Campinas, outras prisões integram essas mais de 140 no ano – quase 220% a mais que em 2015, quando foram 45.

Outro caso é o que envolve policiais civis do Deic. Ações no ano passado culminaram na prisão este ano da delegada Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo, Sueli Aparecida Neute.

O promotor Daniel Zulian na ocasião em que policiais civis da capital e de Paulínia foram detidos, explicou que as investigações apontaram extorsão por parte desses agentes públicos.

Nesse contexto de crescimento nos números de agentes públicos presos pelo Gaeco, um aumento também na quantidade de operações realizadas no estado. Em 2016 foram 98 ações, contra 75 no ano anterior.

Na região de Campinas, o destaque foi a que acabou com a prisão de um procurado pela Interpol.

O coordenador do Gaeco no Estado de São Paulo, Amauri Silveira Filho, destacou essa ação em entrevista sobre o balanço do trabalho dos promotores em 2016.

O número de denunciados pelo Gaeco saltou de 600 para 1185, no ano passado. Entre eles, membros da facção criminosa que age no estado de São Paulo. Em uma operação em junho, 16 pessoas foram presas. O promotor Jandir Torres Neto ressaltou que integrantes da cúpula eram alvos dos mandados.

A relação entre criminosos e policiais também foi alvo do MP ao longo de 2016. Em agosto quatro policiais civis foram presos, o caso foi comentado pelo promotor José Cláudio Tadeu Baglio.

As operações do Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado do Ministério Público em 2016 tiveram apoio da Polícia Militar através da do Batalhão de Ações Especiais, da Polícia Civil e Corregedoria.

 

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