Workshops, exposições, fóruns, mesas de discussão, intervenções urbanas, ações performáticas, lançamentos editoriais e grupos de trabalho coletivo são algumas das atividades que integram a 10ª edição do Festival Hercule Florence, onde o foco é a fotografia. Com o tema Febre, o festival começa nessa quarta-feira, com um fórum de debates no Instituto de Artes da Unicamp, o evento segue até o fim de semana, mas as fotografias continuarão expostas até 15 de maio.
O organizador do festival Hercule Florence, Ricardo Lima, explica que o festival segue para o centro de Campinas, com Painéis gigantes expostos no calçadão da treze da maio e intervenções artísticas e exposições na Estação Cultura, onde foi montada uma estrutura de food trucks no feriado de sexta e no fim de semana para receber o público entre 9 da manhã e 9 e meia da noite.
O festival divide-se em dois eixos curatoriais: Fotografia de Rua e Imagem Mágica, como explica a coordenadora do curso de Artes Visuais da Unicamp, Sylvia Furegatti, que é curadora do evento ao lado de Ana Angélica. De acordo com Sylvia, o Festival foi para a Unicamp para que a parte teórica da fotografia também seja aproveitada em um ambiente acadêmico, onde a produção de conteúdo é fundamental.
O fotógrafo Celso Palermo participa do festival Hercule Florence com um painel de foto mosaico na Estação Cultura no tamanho de 5 por 3 metros. A artista visual e fotógrafa, Vani Barini, também está entre os selecionados na convocatória do evento com a instalação fotográfica “Vejo aquilo que não vejo”. O festival reúne outros nomes de peso da fotografia de Campinas e do Brasil como Touché, Miguel Chikaoka, Dirceu Maués, Cássio Vasconcelos, Érico Hiler, Ricardo Hantzschel, Fabiana Bruno e João Kulcsar.
Haverá ainda exposições, palestras, mesas de discussões, aulas abertas, leitura de portfólios e a tradicional caminhada fotográfica, além da 4ª edição da Feira Curta, com troca de livros, moda e cultura. Para mais informações sobre o evento, acesse www.festivalherculeflorence.com.br