Greve geral, protesto, manifestação ou mobilização. Foram vários os nomes dado ao ato realizado pelas frentes sindicais nessa sexta-feira contra as reformas da Previdência e trabalhista em todo o país.
Para o professor de direito trabalhista da Universidade Mackenzie Campinas, Claudinor Barbiero, todos os nomes são possíveis, exceto o de greve geral já que, para isso, segundo ele, são necessários alguns requisitos.
Segundo o professor, além de cumprir uma série de requisitos os sindicatos dos trabalhadores também precisam apresentar uma pauta de reivindicações aos sindicatos patronais, o que não foi o caso dos protestos de sexta-feira.
Já com relação aos funcionários que deixaram de trabalhar para participar dos protestos e aqueles que não aderiram às manifestações mas não conseguiram chegar em função da falta de transporte e também dos bloqueios das vias públicas, o professor Claudinor Barbiero disse que os trabalhadores podem ter o dia descontado mas o empregador deve ter bom senso nos casos.
Em Campinas, 100% da frota de ônibus permaneceu parada ao longo do dia e lojas da região central ficaram fechadas em função dos protestos que ocorreram ao longo de toda a sexta-feira.