O secretário de Saúde de Campinas, Cármino de Souza, nega que haja falta de vacinas da febre amarela nas 64 unidades do município. Segundo ele, o número baixo de doses em alguns locais no primeiro dia da imunização contra a doença não causa preocupação.
Na última segunda-feira, postos da cidade fizeram até 30 aplicações, total inferior às 80 vacinas diárias por CS divulgadas pelo Executivo. O titular da Pasta afirma que o volume representa uma média, já que a demanda é variável entre os centros de saúde de diferentes regiões.
Com o fim do agendamento no último dia 13, cada posto determinou horários específicos para a retirada de senhas e para a aplicação. A situação causou frustração entre os pacientes e foi reconhecida pela coordenadora do Programa Municipal de Imunização, Valéria Jardini.
Ela atribuiu as dificuldades a um período de adaptação das unidades e prometeu a regularização. Com isso, alguns locais mudaram o esquema. No Jardim dos Oliveiras as 80 doses foram disponibilizadas nesta terça. O problema, segundo Aparecida Silva, é que a mudança causou confusão.
No CS Sousas, segundo a coordenadora, o esquema de 30 senhas foi mantido porque o distrito já passou por uma imunização direcionada. Ao todo, mais de 75 mil pessoas foram vacinadas em locais considerados de risco a partir da confirmação da febre amarela em macacos mortos.
Além de Sousas, que tem suspeitas da doença em dois moradores, Joaquim Egídio e a região do Carlos Gomes também tiveram vacinação. Mesmo assim, o secretário de Saúde de Campinas pede calma. Ele diz que a situação está controlada e minimiza os riscos de uma epidemia.