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Unidades de Saúde de Sumaré têm movimento intenso após rescisão do contrato com a Pró-Saúde

Valéria Hein

A UPA 24h Macarenko e o PA Matão.em Sumaré tem Movimento intenso após a Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar encerrar o contrato com a Prefeitura de Sumaré.  A decisão foi tomada porque a dívida da Prefeitura com a Pró-Saúde já supera seis meses de atraso, sem que o município tenha manifestado interesse em solucionar o problema.

Dessa forma, a Prefeitura passa a ser responsável pela  UPA 24h Macarenko e PA Matão, onde pacientes relataram demora no atendimento e filas de 30 a 40 pessoas para a consulta médica no PA. Kimberley Cardoso de Sá, que estava na UPA, não conseguiu receber uma previsão de horário de atendimento.

 

A Pró-Saúde informou que a situação ficou insustentável por causar sérios riscos à assistência aos pacientes e prejuízos aos médicos, colaboradores e fornecedores. A rescisão está embasada em decisão judicial que reconhece o direito da entidade de encerrar o contrato sem necessidade de autorização.  Segundo cláusula contratual, o município não poderia deixar a dívida com a Pró-Saúde ultrapassar os 90 dias.

A endidade, que assumiu a gestão da UPA 24h Macarenko e do PA Matão em agosto de 2014, informou lamentar o desfecho e a falta de interesse do município em encontrar uma solução para o problema e reitera que seguirá defendendo na Justiça seu direito de receber pelos serviços prestados. Os médicos das duas unidades de saúde fizeram uma greve em fevereiro desse ano por falta de pagamento de salários e a prefeitura chegou a decretar intervenção no contrato.

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