Começou na manhã desta quarta e se estende até esta quinta-feira a eleição para a direção do Sindicato dos Servidores Municipais de Campinas. São três chapas na disputa. O resultado pode mudar depois de 12 anos o comando da entidade, que tem prevalência de membros ligados ao PSB, mesmo partido do prefeito Jonas Donizette.
O grupo, que está à frente da categoria desde o primeiro mandato do cassado Hélio de Oliveira Santos, compõe a Chapa 1. A Chapa 2 é ligada ao PT e ao PSTU. Já a Chapa 3 tem a maioria filiada ao PSOL. A eleição promete ser apertada, já que até a mesmo a escolha da comissão eleitoral teve discussão. Ao todo, 24 urnas são usadas na votação. Além de três locais fixos pelo município, 20 delas são itinerantes.
Membro da comissão escolhida para acompanhar o processo, o advogado Ricardo Marretti explica como vai funcionar a segurança dos equipamentos entre os dois dias de eleição. Os 5.570 servidores aptos a votar podem se dirigir ao Paço Municipal, à sede do sindicato e ao Hospital Mário Gatti, além de diversos locais da cidade.
A votação começa às 8h e se encerra às 17h na Prefeitura e na sede social. Já no Mário Gatti, abre às 7h e termina às 19h. Na sede da entidade, na Rua Joaquim Novaes, no Cambuí, a votação ocorreu de maneira tranquila nesta quarta e foi acompanhada pela Polícia Militar.
Além de mexer com o panorama e os bastidores políticos da cidade, o resultado da disputa já alterou também a data da campanha salarial deste ano. As negociações com o Executivo Municipal só vão acontecer após a definição. A pauta de reivindicações já foi protocolada e entregue à Prefeitura.
O pedido é de 10,34% de reajuste, calculado pela soma do índice do Dieese, que atingiu 6,93%, e das perdas acumuladas ao longo do ano, de 3,41%. O sindicato quer ainda a mudança no vale-alimentação, passando de R$ 861 para R$ 1.076 e a garantia do vale nutricional para todos os aposentados.
