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Cresce 63% o número de casos de sífilis, em Campinas

 

 

O primeiro trimestre deste ano registrou aumento considerável no número de casos de sífilis em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com uma pesquisa feita pelo Laboratório DMS Burnier, em Campinas.

Em 2016, foram registrados 195 casos de pacientes com a infecção no primeiro trimestre. O número saltou para 317, ou seja, aumentou 63% nos primeiros três meses de 2017.

Este aumento reflete o esquecimento da seriedade de uma doença que pode ser fatal. Alguns dos principais sintomas são dores de cabeça, febre, feridas na região infectada, e dores de garganta. 

Segundo a médica infectologista da vigilância em saúde, Valéria Almeida, o aumento de casos se deve ao fato de a Sífilis ter se tornado uma doença de notificação compulsória, ou seja, com casos individuais comunicados, apenas em 2010, e portanto só há registros dos últimos 7 anos.

A infecção é sexualmente transmissível, inclusive por sexo oral, o que torna possível a contaminação por beijo na boca.

A população deve estar atenta: há casos em que a Sífilis é silenciosa, e pode futuramente desenvolver quadros graves aos infectados.

Segundo a Dra. Valéria, há tratamento para esta DST.

A prevenção é possível com o uso de preservativos, tanto masculinos como femininos.

O diagnóstico e o tratamento para sífilis é oferecido pelo SUS.

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