36 ocupantes de motos morreram em 2016 em Campinas, 20% a mais que no ano anterior. Isso representa 54% das vítimas fatais no trânsito na cidade – ao todo foram 74.
Os jovens entre 18 e 29 anos representam quase 53% dos mortos. 89% são homens.
Nas ruas, constatamos pressa, principalmente de motoboys. Não tivemos tempo de perguntar o nome do entrevistado, por exemplo. Ele confessou a correria, mas disse que os motoristas também têm responsabilidade nos acidentes. Adriano Roberto também ressaltou a falta de atenção dos motoristas, mas confessa que como entregador sofre pressão.
Do outro lado, os motoristas João Cavalcante e Bruna Félix falam em abusos por parte dos motociclistas.
O fato é que as motos deixam os condutores muito vulneráveis, como aponta especialista em segurança no trânsito, José Almeida Sobrinho.
Não são apenas os casos fatias que preocupam. Motociclistas vítimas de acidentes, por muitas vezes, ficam com sequelas como traça a ortopedista Cíntia Bittar.
Entre 2003 a 2016, o número de motocicletas cresceu 155%, representando quase 15% da frota geral.
