O plano de reestruturação dos Correios, apresentado ao conselho administrativo nesta quinta-feira, deverá recuperar a saúde financeira da empresa , segundo o presidente da estatal, Guilherme Campos. A empresa soma cerca de R$ 4 bilhões de prejuízo entre 2015 e 2016. A estatal estuda a viabilidade jurídica de corte de uma parte dos seus funcionários, após o resultado de seu Programa de Demissão Incentivada (PDI) ter ficado abaixo do esperado. Anunciado em novembro do ano passado, o PDI teve a adesão de cerca de 5,5 mil funcionários.
No total, segundo a administração dos Correios, 17 mil trabalhadores preenchiam os requisitos para participar do programa e a meta era de 8 mil adesões. Para o presidente dos Correis, Guilherme Campos, as medidas adotadas agora deverão salvar a economia da estatal. Ele afirma que em pouco tempo, a empresa deverá voltar a competir com força no mercado.
Dentro do plano, os Correios devem ainda fazer o fechamento de agências. Outra medida adotada será uma política comercial mais agressiva, para enfrentar a concorrência no setor de entrega de encomendas, que vai continuar a ser a grande aposta da empresa. Isso passa pela mudança nos preços do Sedex, que vai ficar mais barato nas grandes cidades do país e mais caro nas regiões mais afastadas dos grandes centros.
