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Vizinhos de casas de acolhimento reclamam de degradação

Os vizinhos de duas casas de acolhimento em Campinas querem uma solução da Prefeitura para a falta de segurança e a degradação. Eles relacionam os problemas ao público atendido nos prédios mantidos pelo Executivo Municipal. No centro da cidade, comerciantes da Rua José Paulino se uniram para buscar uma solução para os roubos e furtos frequentes. A situação acontece principalmente nos quarteirões entre as vias Aquidaban e Duque de Caxias.

André Mandetta é dono de uma loja de móveis que foi invadida na madrugada do último dia 10. Ele diz que o número de crimes na região aumentou depois da instalação de um centro de referência para pessoas em situação de rua em 2013. O medo crescente entre os proprietários acompanhou a queda no movimento nos estabelecimentos. Por conta da onda de arrombamentos, muitos chegam até a levar alguns equipamentos para casa. Um abaixo-assinado também foi feito.

Uma medida semelhante foi adotada na Vila Industrial, onde a preocupação dos moradores de um condomínio é com a degradação. No local, o grupo relata que a sujeira é grande e que é comum ver casais fazendo sexo em plena luz do dia. Karina Barreto mora na Rua Sete de Setembro há nove anos e acredita que a proximidade da Casa da Cidadania contribui para o aumento dos problemas. Ela afirma que não é contra o trabalho de acolhimento, mas pede uma alternativa. Em 2015, ano de abertura do centro social, medidas foram tomadas no entorno. Entre elas, o reforço na iluminação de uma praça e a instalação de um alambrado no barranco da Aquidaban. Ainda assim, a situação se confirmou.

Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social afirma que a implantação dos novos serviços na cidade acontece após um levantamento territorial que justifique a abertura. Sobre o número de pessoas próximas a esses locais, justifica que isso ocorre porque elas ficam aguardando o horário de início dos atendimentos. Já a Guarda Municipal informa que realiza patrulhamento intensivo e rotineiro nestes locais para garantir a segurança pública. A corporação alega que presta apoio às ações Cata Treco, duas vezes por semana, para recolha de materiais abandonados por moradores em situação de rua.

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