Os reparos feitos nas lixeiras subterrâneas da Praça Bento Quirino, no Centro de Campinas, animam, mas também deixam em alerta os comerciantes da região. É que depois de tanto incômodo, o pedido agora é para que a manutenção seja feita com frequência para evitar que o mau cheiro volte a se espalhar pelo local.
A falta de limpeza é a principal causa apontada para o problema, seguida pela degradação do solo no entorno e a ausência das tampas dos compartimentos. A situação é tão conhecida, que quem trabalha ao lado já sabe que o cheiro forte é ainda pior às segundas-feiras, já que não há recolha de lixo aos fins de semana.
A revolta motivou uma reportagem da CBN Campinas sobre a conservação das lixeiras. Na ocasião, a Prefeitura justificou que faria o reparo em até 15 dias. Cinco dias depois, porém, as intervenções começaram a ser feitas. Os trabalhos animaram Onofre da Silveira, que cobra mais atenção a partir de agora:
Para ele, além de evitar o mau cheiro, que afeta o movimento na banca na qual ele trabalha, as medidas também devem afugentar ratos e baratas da praça. Por esse motivo, pede que as tampas sejam sempre mantidas sobre os tubos de descarte de lixo. Além de sofrerem desgaste, as peças são alvos de vândalos.
Os dois equipamentos foram trocados e cercados por fitas de isolamento. O piso da praça também passou por reparos e as pedras soltas foram recolocadas. Esta não é a primeira vez que o mau cheiro na região gera reclamações entre a população. No começo de 2016, em pleno verão, a situação já havia acontecido.
