Uma audiência agendada para a próxima sexta-feira pelo Ministério Público do Trabalho poderá encerrar a greve dos funcionários do Hospital Samaritano de Campinas. Os trabalhadores iniciaram a paralisação nesta terça-feira. Eles pedem 15% de aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho. No local as cirurgias agendadas foram canceladas,mas o serviço de urgência e emergência, segundo o Sinsaúde, o sindicato da categoria, estão mantidos. Ainda segundo o sindicato, adesão maior está entre os auxiliares e técnicos de enfermagem, porteiros e profissionais da cozinha. A entidade não soube precisar o índice de adesão. Já o Departamento Jurídico do Hospital, informou que 24 funcionários não compareceram aos postos de trabalho nesta terça-feira e que não foram registrados reflexos nos atendimentos. Parte dos trabalhadores da Maternidade de Campinas também iniciou uma paralisação no período da manhã desta terça-feira. Segundo o Sinsaúde, o principal reflexo provocado pela greve de funcionários da Maternidade foi a suspensão de parte das consultas. A entidade estimou adesão de 40% dos setores de enfermagem, manutenção, limpeza e lavanderia. Em nota, a Maternidade destacou que está aberta a negociações e já protocolou uma proposta.