Campinas vai privatizar o sistema da Zona Azul e planeja ampliar o número de vagas de 1,9 mil para 8 mil. O edital de licitação deve ser aberto ainda em junho. Novos bairros devem ser integrados, como Cambuí e Nova Campinas, e a ideia da Prefeitura é substituir os talões de papel por um controle totalmente digital.
Segundo o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, a compra de créditos poderá ser feita, por exemplo, via internet e através de um aplicativo de celular. O sistema também deve mostrar o número de vagas livres e ajudar a Emdec a fazer o controle da permanência. Parquímetros serão instalados nas calçadas.
A intenção é que o motorista percorra no máximo 70 metros para fazer o registro de uso. Para as vagas especiais, os equipamentos ficarão mais próximos. Os novos locais abrangem as regiões do Corredor Central, Norte-Sul e Piçarrão e ainda bairros como Proença e a área comercial do distrito de Barão Geraldo.
Uma das vias no Cambuí a receber a Zona Azul é a Olavo Bilac. No local, os comerciantes preveem dificuldades para funcionários e consumidores. Para Maria Teresa Cury e Alex Alves, a medida pode refletir no movimento, já que nem todos os estabelecimentos possuem vagas próprias para os clientes.
Ainda não há informações sobre quanto será cobrado para cada período. O valor fixado atualmente é de R$ 4, após um reajuste de 14,28% no fim de 2016. As vagas serão demarcadas e numeradas e vão funcionar de segunda a sexta das 9h às 18h. Aos sábados, das 9h às 14h. O tempo vai variar de uma a quatro horas. O processo de licitação deve ser iniciado nos próximos 60 dias e deve levar até 6 meses para ser concluído. A concessão terá validade por um prazo de 15 anos.
