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Casos de leishmaniose crescem 175% em Valinhos e põem cidades em alerta

Os casos de leishmaniose canina em Valinhos aumentaram 175% na última semana. Até então, eram 16 casos registrados, mas agora esse número saltou para 44. Seis cães morreram por causa da doença. Os números são preocupantes e os municípios vizinhos a Valinhos já se mobilizam para evitar que a leishmaniose se espalhe para uma área ainda maior. No caso de Vinhedo, por exemplo, até agora apenas um caso suspeito da doença em cães foi registrado em 2017.

Por conta do surto da doença na cidade vizinha, o Setor de Zoonoses intensificou  o trabalho junto às clínicas veterinárias, protetores animais e outros, levando informações sobre o problema  e explicando como devem ser conduzidos os casos suspeitos. Além disso, a Prefeitura de Vinhedo tem feito um trabalho de limpeza na cidade para impedir a proliferação do mosquito transmissor da doença.

Em Campinas, o prefeito Jonas Donizette, afirmou que a vigilância sanitária do município está atenta com o que está acontecendo em Valinhos. Ele não detalhou quais ações estão sendo feitas nesse momento, mas garantiu que a situação está controlada.=

Em Valinhos, o primeiro caso de Leishmaniose Visceral canina foi registrado em maio, no Jardim Paraná, a partir de notificação de uma clínica veterinária particular. Logo após, outros casos foram confirmados nos bairros Parque Suíça e Clube de Campo do Bairro São Bento. Para impedir o avanço da doença, a prefeitura de Valinhos intensificou o trabalho de porta em porta, examinando os cães e informando as pessoas sobre a gravidade da doença, que pode atingir os humanos.

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