A Polícia Civil de Campinas identificou o acusado de matar a facadas a jovem Wennya Gonçalves, de 21 anos, no dia 19 de abril. O fato aconteceu no Jardim Metanópolis, no distrito de Campo Grande, dentro da casa dela, onde também funciona o bar da família.
O homem estava preso por outro crime e teve o envolvimento comprovado depois do exame de DNA do suor em uma camiseta. A peça de roupa foi deixada no local, assim como a carteira e a bolsa revirada da vítima. O caso foi registrado como latrocínio.
O delegado da Delegacia de Investigações Gerais, Ronei Barbosa, afirma que o acusado invadiu o imóvel para levar dinheiro e objetos. Do lado de dentro, porém, foi visto pela jovem e entrou em luta corporal com ela. A morte foi causada por um golpe no pescoço.
Depois de matar a jovem, Guilherme Sacomani, de 20 anos, ainda tomou banho na casa e trocou de roupa antes de fugir. Ao pular o muro da residência, foi visto por uma testemunha. No dia seguinte, acabou preso ao invadir uma loja no centro da cidade.
Ele passou a ser considerado suspeito pelo latrocínio porque estava desaparecido e morava no mesmo bairro. Um fio de cabelo também foi recolhido para teste, mas somente a análise do suor da camiseta foi conclusiva para os investigadores. Com base nisso, o delegado titular da DIG, José Carlos Fernandes, considera a prova irrefutável e pediu a prisão preventiva do homem.