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Hábitos mudam e aumentam longevidade em Campinas

O grupo de pessoas acima de 60 anos deve triplicar em Campinas a partir de 2030 e superar o número crianças e adolescentes com menos de 15 anos. A previsão é da Fundação Seade com base nos últimos dados do censo de 2010 e na combinação das taxas de mortalidade, fecundidade e migração.

O resultado indica que a parcela dos habitantes idosos deve crescer 1,95% ao ano, enquanto os mais jovens devem ter redução de 1,18% a cada 12 meses. Os mais velhos, que atualmente correspondem a 14,5% da população, passarão a representar 30,8%. E a nova tendência já muda a dinâmica na atualidade.

Isso acontece devido a maior expectativa de vida. É o que diz a coordenadora do curso de Geriatria e Gerontologia da PUC Campinas, Mariana Santimaria. Segundo ela, os anos a mais pela frente permitem que novas perspectivas sejam vislumbradas. A consequência disso é o aumento na qualidade de vida. Outro aspecto destacado por ela é o aumento da prática de exercícios físicos entre idosos, o que também tem mudado vários paradigmas sobre a idade.

Mas além da longevidade, as projeções ainda levam em conta o índice de natalidade, que tem registrado baixa e contribui para a queda populacional. Pra se ter uma ideia, os dados da Fundação Seade indicam que, entre 2040 e 2050, a população de Campinas perderá mais de 30 mil pessoas. Com isso, e chegará ao final do período com 1,2 milhão de habitantes.

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