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Prefeitura de Campinas pede suspensão de campanha salarial dos servidores por 60 dias

Alegando falta de dinheiro por causa da queda na arrecadação, a prefeitura de Campinas pediu a suspensão da campanha salarial dos servidores por um período de 60 dias. Durante este período, o executivo prometeu buscar novas formas de aumentar a arrecadação, como a renegociação de dívidas com credores (Refis) e a antecipação do resgate de dividendos da Sanasa. Deste modo os servidores municipais ficarão sem reajuste nos vencimentos pelo menos até o mês de agosto.

O prefeito Jonas Donizette afirmou que a medida foi necessária porque não há dinheiro em caixa que permita negociar reajuste com o funcionalismo público. Ele explicou que, com a queda da arrecadação, o gasto com funcionalismo público ultrapassou a margem de prudência, que corresponde a 51% do orçamento municipal. Jonas afirmou que vai enviar para Câmara o projeto de lei do Refis para oferecer algumas facilidades para pessoas físicas e jurídicas que estão em débito com a prefeitura. O prefeito de Campinas disse que essa é uma tentativa que busca o aumento da arrecadação, que permitiria ao município retomar as negociações com o sindicato.

O sindicato dos servidores mostrou surpresa com a proposta da prefeitura e informou que nunca passou por situação parecida. O coordenador da entidade, Jadirson Tadeu Cohen disse que os trabalhadores decidiram entrar em estado de greve e não descarta a paralisação. A categoria pede um aumento de 10,34% nos salários, vale-alimentação de R$ 1.0762 e vale-nutricional no mesmo valor, para todos os aposentados e pensionistas.

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